quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dilma "Presidenta"

No dia 1º de janeiro de 2011 Dilma Russef tomou posse do cargo de Presidente do Brasil.
Pela 1ª vez uma mulher foi eleita para esse cargo em nosso país. Perguntamos à
Simone Alves, professora de História do CAMB, qual a importância e as implicações históricas desse fato.
Dilma “presidenta”
Simone Alves
Era 1º de janeiro de 2011 quando uma mulher assumia pela 1ª vez o cargo máximo da nossa nação, a Presidência da República! Nossa “presidenta”, como alguns a querem chamar, mesmo com as ressalvas do professor Pasquale, abre uma nova página da nossa História, em que homens e mulheres têm iguais oportunidades e direitos.
O fato de termos uma mulher governando o país é indiscutivelmente um grande salto nas lutas e conquistas femininas iniciadas no final do século XIX e consolidadas no Brasil no século seguinte, mais precisamente, em 1934, quando no governo de Getúlio Vargas alcançaríamos o voto universal, mas não obrigatório para as mulheres.
Desde então, foram muitas as reivindicações de feministas que buscaram as igualdades em todos os setores da sociedade.
Foram importantes mudanças como o acesso à educação ou à igualdade jurídica e de remuneração para a ocupação de cargos dominados pelos homens.
O que vemos é que, neste início de século XXI, a mulher está presente em muitos espaços antes destinados somente a homens e que o preconceito contra sua chamada fragilidade é pulverizado pouco a pouco de nossas vidas.
Ainda há muito a conquistar. Os casos de violência contra as mulheres, os menores salários, a discrepante diferença do número de cargos importantes exercidos por mulheres e homens, além de existir ainda quem crie teorias e justificativas para explicar a ausência de algumas capacidades femininas.
Hoje, nossos meninos e meninas pouco falam em feminismo e a antiga guerra dos sexos dá lugar a uma convivência pacífica, em que esses garotos legitimam a igualdade e crescem em um mundo que luta para destruir preconceitos e a subjugação de minorias; para então alcançarmos a plena democracia tão sonhada e por tantas vezes a nós negada.
Simone Alves é historiadora e professora de História do Ensino Fundamental II do CAMB há 9 anos

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