No dia 1º de janeiro de 2011 Dilma Russef tomou posse do cargo de Presidente do Brasil.
Pela 1ª vez uma mulher foi eleita para esse cargo em nosso país. Perguntamos à
Simone Alves, professora de História do CAMB, qual a importância e as implicações históricas desse fato.
Dilma “presidenta”
Simone Alves
Era 1º de janeiro de 2011 quando uma mulher assumia pela 1ª vez o cargo máximo da nossa nação, a Presidência da República! Nossa “presidenta”, como alguns a querem chamar, mesmo com as ressalvas do professor Pasquale, abre uma nova página da nossa História, em que homens e mulheres têm iguais oportunidades e direitos.
O fato de termos uma mulher governando o país é indiscutivelmente um grande salto nas lutas e conquistas femininas iniciadas no final do século XIX e consolidadas no Brasil no século seguinte, mais precisamente, em 1934, quando no governo de Getúlio Vargas alcançaríamos o voto universal, mas não obrigatório para as mulheres.
Desde então, foram muitas as reivindicações de feministas que buscaram as igualdades em todos os setores da sociedade.
Foram importantes mudanças como o acesso à educação ou à igualdade jurídica e de remuneração para a ocupação de cargos dominados pelos homens.
O que vemos é que, neste início de século XXI, a mulher está presente em muitos espaços antes destinados somente a homens e que o preconceito contra sua chamada fragilidade é pulverizado pouco a pouco de nossas vidas.
Ainda há muito a conquistar. Os casos de violência contra as mulheres, os menores salários, a discrepante diferença do número de cargos importantes exercidos por mulheres e homens, além de existir ainda quem crie teorias e justificativas para explicar a ausência de algumas capacidades femininas.
Hoje, nossos meninos e meninas pouco falam em feminismo e a antiga guerra dos sexos dá lugar a uma convivência pacífica, em que esses garotos legitimam a igualdade e crescem em um mundo que luta para destruir preconceitos e a subjugação de minorias; para então alcançarmos a plena democracia tão sonhada e por tantas vezes a nós negada.
Simone Alves é historiadora e professora de História do Ensino Fundamental II do CAMB há 9 anos |
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